O dia em que o coração travou! Um aniversário corrompido por lágrimas e raiva.
Desde aquela noite
desde que te vi naquele fato
nunca mais esqueci
tão belo enfeito
Era preto como o bréu
com uma saia a finalizar
brilhante como as estrelas no céu
ofuscante de matar
Já só faltava mais quatro dias
para mais uma festa acontecer
o teu aniversário vinha ai
e eu com os nervos a ferver
Um presente tinha em mente
mas não sabia como te dar
aconselharam-me a ir ter contigo
mas o meu coração não me deixava aproximar
Chegou o dia
estava na hora
eu iria ter contigo
e o presente te entregar
Mal cheguei à escola
uma noticia vim a saber
não havia aulas naquela tarde
fiquei parvo sem saber o que fazer
No dia seguinte tentaria de novo
mas não sabia que fazer
pois o nervosismo era tanto
que me paralizava de medo
Quando cheguei ao pé de ti
pediste para esperar
mas atrasada já estavas
e tiveste de ir almoçar
A raiva era tanta
pois já estava farto de esperar
tive para cometer uma loucura
mas um mensageiro tu enviaste
Disse que te entregaria o presente
e que depois agradecerias;
fomos embora sem tardar
e pela cara, tinha lágrimas a jorrar
Até hoje não respondeste
continuo a esperar
mas a paciência chega ao fim
e contigo terei de falar!
Mário Ilhéu
quarta-feira, 25 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Crónicas de um poeta apaixonado - 7º episódio
O dia em que o coração saltou! Plano Alpha em acção. Stealth Force ao ataque e o grande assalto noturno.
Com a chegada dos meus amigos
senti-me mais confiante
agora já tinha quem me apoiasse
quem me ajudasse
Já tinha algo em mente
era tudo muito fácil
só tinha de esperar a altura certa
para pôr o meu plano em prática
Faltavam poucos dias
estava na hora de praticar
agora oiçam a minha ideia
para podermos atacar
O plano era o seguinte
iamos só esperar
mas se um imprevisto sucedesse
estariamos prontos a retaliar
Chegou a noite fatal
estávamos de armas em punho
o baile de finalistas ocorreu
e nós nos lançámos para ver
Mal chegámos, procurei por ti
não te vi em lado nenhum
e por isso recuei
mas ao querer partir
algo aconteceu
Um pequeno grupo apareceu
era um tanto em maioria
estávamos só de passagem
mas se tivesse de ser
íamos todos para a pancadaria
Tentei recuar
mas foi em vão
mas ao tentar recuar
ouve, como que, uma explosão
Pelas grades espreitei
e vi-te passar
fiquei paralisado
com tanta beleza a mirar
Estavas linda de morrer
e eu sem nada a dizer
tentei lá entrar
até a guarda aparecer
Batemos em retirada
não tinhamos opção
mas posso ter certeza de algo
aquela bela e formosa imagem
jamais esquecerei, e guardarei
para sempre no meu coração
Mário Ilhéu
Com a chegada dos meus amigos
senti-me mais confiante
agora já tinha quem me apoiasse
quem me ajudasse
Já tinha algo em mente
era tudo muito fácil
só tinha de esperar a altura certa
para pôr o meu plano em prática
Faltavam poucos dias
estava na hora de praticar
agora oiçam a minha ideia
para podermos atacar
O plano era o seguinte
iamos só esperar
mas se um imprevisto sucedesse
estariamos prontos a retaliar
Chegou a noite fatal
estávamos de armas em punho
o baile de finalistas ocorreu
e nós nos lançámos para ver
Mal chegámos, procurei por ti
não te vi em lado nenhum
e por isso recuei
mas ao querer partir
algo aconteceu
Um pequeno grupo apareceu
era um tanto em maioria
estávamos só de passagem
mas se tivesse de ser
íamos todos para a pancadaria
Tentei recuar
mas foi em vão
mas ao tentar recuar
ouve, como que, uma explosão
Pelas grades espreitei
e vi-te passar
fiquei paralisado
com tanta beleza a mirar
Estavas linda de morrer
e eu sem nada a dizer
tentei lá entrar
até a guarda aparecer
Batemos em retirada
não tinhamos opção
mas posso ter certeza de algo
aquela bela e formosa imagem
jamais esquecerei, e guardarei
para sempre no meu coração
Mário Ilhéu
domingo, 8 de junho de 2008
Reino do breu
Olha á tua volta
Que vês tu?
Vês a razão da minha revolta
Por este mundo de ética nu
Este mundo de ética nu
Que me arregala os olhos
E me provoca este sentimento cru
Por ver falsidade aos molhos
Vivemos como cães de rua
Que dormem ao relento e apanham carraça
E mesmo não sendo essa a impressão tua
Pensas que somos reis em tanta desgraça
Nao sou rei, a minha alma não se atreve
Pois não posso ser rei de um reino só meu
Um rei que tanto pensa e que tanto escreve
Seria um rei falido e caido no breu
Cesso agora de escrever
Não que não queira continuar
Mas ao cançasso tenho de me render
E deixo estas quadras por terminar...
Mário Carreiro
Que vês tu?
Vês a razão da minha revolta
Por este mundo de ética nu
Este mundo de ética nu
Que me arregala os olhos
E me provoca este sentimento cru
Por ver falsidade aos molhos
Vivemos como cães de rua
Que dormem ao relento e apanham carraça
E mesmo não sendo essa a impressão tua
Pensas que somos reis em tanta desgraça
Nao sou rei, a minha alma não se atreve
Pois não posso ser rei de um reino só meu
Um rei que tanto pensa e que tanto escreve
Seria um rei falido e caido no breu
Cesso agora de escrever
Não que não queira continuar
Mas ao cançasso tenho de me render
E deixo estas quadras por terminar...
Mário Carreiro
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Crónicas de um poeta apaixonado - 6º episódio
O dia em que o coração esperançou! A chegada dos reforços. Hockmeister e Grosstressler entram em cena.
Chegou um periodo de cansaço
esta luta está a tornar-se complicada
mesmo com dois alvos abatidos
este reforço-muro parece impenetrável
Pensei mesmo em parar
e voltar à minha vida pacata
mas no último momento
oiço umas vozes a chegar
Finalmente apareçem os reforços
o patrão Carreiro, o sábio
e o poeta Pereira, o audaz
e com eles a esperança para continuar
Eles aconselharam, como homens e amigos
se realmente dela gostas
então para quê os reforços?
Sozinho és capaz, mostra a tua vontade
Do chão me levantei
e agora estou pronto
um plano na cabeça tenho
e com a vossa ajuda o cumprirei
Atacaremos ao sol posto
no dia da primeira festança
e podem acreditar nisto:
a última a morrer será a esperança.
Mário Ilhéu
Chegou um periodo de cansaço
esta luta está a tornar-se complicada
mesmo com dois alvos abatidos
este reforço-muro parece impenetrável
Pensei mesmo em parar
e voltar à minha vida pacata
mas no último momento
oiço umas vozes a chegar
Finalmente apareçem os reforços
o patrão Carreiro, o sábio
e o poeta Pereira, o audaz
e com eles a esperança para continuar
Eles aconselharam, como homens e amigos
se realmente dela gostas
então para quê os reforços?
Sozinho és capaz, mostra a tua vontade
Do chão me levantei
e agora estou pronto
um plano na cabeça tenho
e com a vossa ajuda o cumprirei
Atacaremos ao sol posto
no dia da primeira festança
e podem acreditar nisto:
a última a morrer será a esperança.
Mário Ilhéu
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