olho á minha volta
e que vejo eu?
vejo superficies
tal como se de uma pintura se tratásse
julgamos que vemos coisas
quando apenas vemos imagens
como se pode sentir a essencia
quando só vemos pelos olhos
e julgamos que os outros nos veem
quando veem apenas a nossa imagem
e é neste silencio de desespero
nestes gritos mudos
neste esbracejar paralitico
que me encontro
á espera de salvação
á espera DA SALVAÇÃO
que me livre do abismo
desse abismo escuro e frio
onde a vida não existe
e a morte nunca aparece
pois a chama da vida
há muito que se apagou
e estas duas complementam-se
porque é na chama da vida
que a morte se aquece!
Mário Carreiro
1 comentário:
mais um poema que eu gosto
tens um estilo unico que eu acho fantástico, misturas realidade com ideal e dás aquele retoque de misticismo... simplesmnte fantástico!
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