Olha á tua volta
Que vês tu?
Vês a razão da minha revolta
Por este mundo de ética nu
Este mundo de ética nu
Que me arregala os olhos
E me provoca este sentimento cru
Por ver falsidade aos molhos
Vivemos como cães de rua
Que dormem ao relento e apanham carraça
E mesmo não sendo essa a impressão tua
Pensas que somos reis em tanta desgraça
Nao sou rei, a minha alma não se atreve
Pois não posso ser rei de um reino só meu
Um rei que tanto pensa e que tanto escreve
Seria um rei falido e caido no breu
Cesso agora de escrever
Não que não queira continuar
Mas ao cançasso tenho de me render
E deixo estas quadras por terminar...
Mário Carreiro
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