A minha Afrodite
Que o meu coração assim fite
E que naquele momento de intimidade
Ouvindo os meus suspiros de felicidade
E calma como a nocturna soturnidade
Me passas a mão pelo rosto
E fazes de meu ombro teu encosto
E voltas a pôr a tua mão na minha cara
Aquela que de teus beijos muitos levara
E rápida mas calmamente
Me beijas de repente
E meu corpo sentindo o que a minha alma sente
Te beijo também os lábios
Pensando aqueles pensamentos sábios
Que melhor que ter-te por perto
É ter por ti um sentimento concreto
Sem dúvida nem incerteza
O meu amor é vero e de certeza
Que erro, pois disto faz parte
Assim no amor como em qualquer arte
Como o padeiro que o pão torra,
O escritor que se engana e o pintor que borra
Mário Carreiro
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