Ó Força que és tanta
Que empurra, puxa
Baixa e levanta
Este mundo e as vontades
Que quebras em pedaços
As suas contrariedades
Que te espalhas pelos campos
Por quantos mundos vês
E por outros mundos tantos
Tenho-te a ti em mim!
Ó Força que me asseguras
Não ser por uns palmos de terra
Que o meu amor se enterra
Nem que pela areia da ampulheta
Faça nele haver ruína
Marcada pela tua silhueta
Tu és em mim!
Ó Força das minhas amarguras
Motor da Crónica Natural
Haverá em quem te projecto
Uma Força assim igual?
E se houver diz-me sobre Ela
De quem é a sua combustão
E se é Ágape de mastro e vela
Ou Eros de propulsão
Que será de mim
Se não for em ti?
Mário Carreiro
2 comentários:
muitas vezes esta força é necessaria em todos nos
e aplaudo qem defende tal sentimento ^^
so demonstra certas coisas como a distancia n é importante e leve o tempo qe levar esperarei por ti
Adorei o poema. Continua assim ^^
Dá-me um pouco dessa força, porque também preciso ;)
Enviar um comentário