Ah, como lembrar
Das nossas memórias lavadas,
Aquelas com que acordava
Mas que eram sempre apagadas.
Lembro-me dessas deslembranças
Como se existissem na realidade,
E a mentira tivesse um tom de verdade,
Como se delas, tivesse saudade.
Um livro que de nada, tudo tinha.
Uma página, que depois de virada,
Num rasgo, fosse apagada
E de branco lavada.
Memórias minhas,
Vivências lembradas,
Que no passado,
Não passavam de nada…
Sandro Pereira
4 comentários:
Muito bom o poema!!!! Gostei imenso especialmente pelo esquema rimático. Acho que podes melhorar ainda mais. Continua a escrever e não desistas porque podes fazer muito melhor.
Vi este blog na lista de blogs e resolvi dar uma vista de olhos. Têm aqui um bom conteudo de poesia. Gostei especialmente deste embora os outros também estejam bastante bons.
Beijo.
Muito bem, Sandro! Ainda tens muito que melhorar, mas isso todos temos em qualquer altura da nossa vida. Podias ter aproveitado o tema para acrescentar mais conteúdo,mas está bastante bonito nesta simplicidade. Continua a escrever e aos poucos vais melhorando com a prática.
Já me conseguiste surpreender =)
Bem, como já não vinha cá há algum tempo, decidir dar uma vista de olhos... O blog está diferente, gostei da mudança.
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