quarta-feira, 23 de abril de 2008

Ódio

ódio este que sinto
que me atormenta o coração
quem me dera que fosse amor
em vez deste ódio intenso
mas por tua causa não pôde ser
esse amor de que eu falo
tentei que me ouvisses
mas não me ouviste
tentei que me visses
mas tu não me quiseste ver
bati á porta do teu coração
mas ninguém atendeu
tentei pôr lenha no teu fogo
mas este só se tornou mais frio
fui-me aquecer no teu calor
mas deste nada vi
apenas senti esse teu vento gélido
e não era como a brisa ártica
que passeia pela tundra
mas sim um vento cortante
de uma tempestade de neve
aquele vento que quanto mais o combatemos
mais ele nos torna fracos
eu fui vitima desse vento
que me tornou mais fraco
mas ainda não morri
nem vou morrer tão cedo
e eu exorto aos meus braços
que ergam a minha espada
e que ela abra brecha no teu coração
de onde saia algum calor
porque é na necessidade
que está a adversidade
e é na adversidade
que está a virtude!


Mário Carreiro

1 comentário:

Anónimo disse...

Sim senhor, parabéns ao chef que conzinhou este prato... err.. poema :P ta muito interessante e transmite o sentimento :) Keep it Up m8