Mais um inútil dia passara
Que as peganhentas rédeas
Do ócio que o dia guiara
Me tomaram lascivas e enfermas
Ando como quem coxeia
Abstinente de qualquer emoção
Como quem se arrasta na areia
Eu me arrasto pelo chão
Sinto-me tão pálido e de alma corrompida
Sinto a minha pele a derreter
Suficientemente vivo para não ter vida
E suficientemente morto para não viver
E neste estado de debilidade
Sinto-me fora do mundo
Observando a humanidade
De um panorama profundo
E vejo-os nas humanas futilidades
Activos, moribundos e sociais
Pfff... meras ritualidades!
Que os faz achar que são mais do que animais
Na caótica guerra das sexualidades
Querem sempre mais, e mais, e mais...
Nem vêem a Sensualidade
Que há na pura Verdade...
Mário Carreiro
1 comentário:
Bem é daqueles poemas k no inicio até metade nao se sabe bem do que fala.
Ou melhor, nao se sabe o k te fez escreve-lo.
É preciso chegar ao fim lol
Eu gostei :) Hás de me dizer k verdade é essa. Já que este tipo de poemas nao escreves assim do nada...algum motivo anda aí.. :P
Just keep it going Ivo. ^^
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