Ó Sono! Ó grande Sono!
Que me fazes chorar
Nem sequer me deixas pensar
Em ti, tão grande que és, ó Sono!
Ora luz, ora escuridão
Vejo estáticas pinturas em sucessão
Umas de batalhas em ascensão
Outras de amor e traição
(Uma muito sóbria opção...)
E vejo-as em pálidas e paradas
Crónicas antigas, consagradas
Com damas, varões e cidades arrasadas
E assim, neste pródigo calabouço
Já sem potência vectorial
Crio, em papel, um pequeno esboço
Da minha transcendência do real
Mário Carreiro
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