a areia da praia move-se
ao som do vento que vem de sul
um sol ardente que vigia
um calor que a brisa maritima refresca
nesta praia eu te espero
olhando o horizonte longinquo
mas tu não vens a esta praia
deves querer outra menos ventosa
e na ira da minha solidão eu te pergunto:
onde estás tu?
onde estás agora?
que não vens até mim
porque não vens?
queres vir e não podes?
podes vir e não queres?
ou nem queres nem podes?
ou não sabes onde eu estou?
porque talvez não saibas quem sou
e quem sou eu?
e porque espero por ti?
e quem és tu?
eu não sei porque tu não me dizes
ou não sei porque nem tu sabes
deixa-me saber quem tu és
e deixa-me mostrar-te quem sou!
Mário Carreiro
2 comentários:
podes vir á minha praia que nela serás abrigado
Gostei mto deste poema, Mário! Parabéns!:-)
Raquel
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