Oh! minha deusa mais bela
mais bela que as planíncies verdes
no auge da Primavera renascida.
Pudera ter-te a ti em meus braços
para te abraçar
para te beijar
para te mostrar o quanto eu te amo.
Mas uma maligna força me impede
algum mal me retem
de te dizer abertamente
que és alvo da minha paixão
paixão demente e voraz
que muda todo o meu ser
muda-o, tornando-o mais sensível
e que me leva a tender
o irracional pecado cometer
tirando-me a razão que podia ter.
Humildemente peço
que me façam valer o vosso perdão
por tão entediante repetição
mas nada me dá tanto prazer
como a tua pura beleza
aos quatro ventos cantar.
E que um desses ventos leve
fazendo por ti ser recebido
esta minha pobre oferenda
que não são jóias nem riquezas
e que nem de uma flor se trata
mas sim estas palavras que escrevo
que a ti as dedico...
e com amor as concebo...
Mário Carreiro
1 comentário:
está sincero! gostei bastante
só de pensar que este poema foi dedicado a mim... :D
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