segunda-feira, 5 de maio de 2008

Minha Vénus

Ao pôr-do-sol eu te olho
Com a fraca luz solar
Incidindo nos cortinados
E estes bailando ao ritmo
Da suave brisa do anoitecer

E lá estás tu, meu amor
Vestida de puro branco
Deitada num leito de pétalas
E lá esperas por mim
Para eu te amar

Moves-te lentamente
E o vestido cola-se ao teu corpo
Denotando as tuas doces formas
Essas tuas formas femininas
Que a espinha me arrepiam

Vejo a forma das tuas ancas
Em contraste com a cintura
Formando uma perfeita curva
Curva que se move lateralmente
Coma doçura do teu andar

Vejo também os teus seios
Justos ao teu vestido
Como que querendo olhar
Através do decote aberto
Esses seios firmes e fartos

E os teus mamilos
Elevando-se dos seios
Fazendo relevo no vestido
Olhando para mim
Com a sua cor de pétala de rosa

E esta minha visão de ti
Esta miraculosa observação
Faz despertar um calor em mim
Um calor que arde como fogo
Um fogo que me torna selvagem

Eu sucumbo à tentação
Que ardentemente me guia até ti
A tentação de te beijar
A tentação de te tocar

E de te possuir
No leito do nosso amor…


Mário Carreiro

1 comentário:

Anónimo disse...

em quem estavas a pensar quando escreveste isso?...
vou esperar que tu me respondas

há quem queira ser a tua vénus