domingo, 11 de maio de 2008

Razgriz

Uma sombra paira no ar
Um odor fétido
Um ar irrespirável
Um vulto de morte
Sente-se uma agonia
Uma agonia de morte
Eis o abismo
Contempla as suas trevas
Eis a morte
Contempla a sua vida
E dos mais longínquos confins
Do mais profundo abismo
Onde apenas a morte
Habita as trevas
Ei-lo, eis o Razgriz
Contempla as suas asas negras
Contempla a sua sombra
Fecha os teus olhos e descansa
Que a morte chegou
E vai-te acolher em seus braços
E levar-te para o seu reino


Mário Carreiro

2 comentários:

Anónimo disse...

Komo ja tinha dito antes este poema ta fantastico!!!!
:D

Anónimo disse...

gostei da maneira como descreveste esse demónio

tu já me tinhas falado dele numa das nossas conversas, que era um demónio da mitologia nórdica

já agora, fora do assunto, que tens a dizer em relação á proposta que te fiz, é que eu gostava que fosse contigo