domingo, 28 de dezembro de 2008

Acorda

Uma personagem desconhecida
Desta vida sem história
Um homem caminha, procurando
O quê?... não se sabe

Será que ele sabe seu caminho?
Será que ele só vê com os olhos?

Tranquilo, andando… de repente pára
Como se já não soubesse o seu rumo
De repente o mundo caiu-lhe em cima
Ele parou… olhou para cima boquiaberto e viu

A coisa mais linda que alguma vez
Os seus olhos tiveram a honra de deslumbrar
Seu rosto brilhava, reluzente e fascinante
Seus cabelos ao léu, dançando com o vento

Seu sorriso resplandecia
Seu olhar brilhante como duas estrelas

Olhou para mim e sorriu…
Meu coração bateu mais rápido como nunca

Nunca senti tamanha alegria
Meu corpo parecia uma pena voando
E dançando com o vento que me levava
Para longe, era tudo tão lindo e belo

De repente aquilo que era belo
Transformou-se num pesadelo
Ela… linda como só…
Tornou-se numa criatura horrenda e ensanguentada

Tudo o que era colorido desvanesceu
De súbito ouvi alguém a chamar
Um grito de desespero soltou-se da minha
Garganta em direcção ao vazio

Lutei para conseguir libertar-me
Daquele mundo sem cor,
Alegria e sorrisos,
Sem a imagem da bela dos meus sonhos

Gritei… acordei e percebi que tudo
Não passava de um sonho mau
E aprecebi-me de que tudo o que
Acabei de viver era o reflexo
Da minha mísera vida
Não so acordei desse pesadelo

Como também acodei para a vida…


Mídia

1 comentário:

Pedro Verdelho disse...

AAAAAHHHHHH! Desculpa, mas não consegui ler até ao fim...
(eu sei que não vais aceitar este comentário, Mário, mas eu tinha de dizer isto)