segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O sonho

Estava eu na tranquilidade
E calma de um sonho
Quanto a pensar em mim me ponho

E de repente sinto uma falta
Mas não sei do quê…
Que até o ar me falta
E o coração sobressalta
Mas não sei bem porquê…

Primeiro veio um ruído
Que se assemelhava a uma voz
E que se foi sumindo…
E quando já estava sumido
Senti uma dor, um sentido atroz

A voz voltou
E claramente a ouvi
Era uma voz forte mas calma
Uma voz feminina e serena
Que me aquecia o peito
E incendiava a alma

E a voz assim me dizia:
“Não deixarei que te roubem”
E disse também que tudo faria
Para me proteger dos males que me corrompem
Senti aquilo e senti-me bem
Senti uma paz, uma tranquilidade
Pois julgava eu também
Que tudo aquilo era verdade

Mas verdade não era
Pois que fosse pudera
E quando acordei desse sonho irreal
Senti de novo aquele frio infernal…



Mário Carreiro

1 comentário:

Cats disse...

Isso de publicar poemas sobre quando se está a dormir às 5h da tarde tem que se lhe digo oh mário! Realmente.
Assim toda a gente fica a saber que afinal de contas és vá "preguiçoso" LOL (no sentido SÉRIO da palavra)

Adorei este poema, e todos os outros, continua.